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Egito desbarata quadrilha de ladrões de antigüidades

Por Agencia Estado
Atualização:

Autoridades egípcias capturaram, hoje, uma quadrilha que descobria e vendia ilegalmente antigüidades. Um oficial da polícia, disfarçado de comerciante, concordou em comprar alguns objetos no valor de cerca de R$ 1.387.000,00. Hoje, quando os objetos eram transferidos para o falso comerciante, na província de Kafr el-Sheikh, a 180 quilômetros ao norte do Cairo, a polícia prendeu o grupo de cinco homens. Os objetos incluem uma estátua do deus com cabeça de falcão, Horus, artefatos de cozinha, selos reais dos faraós e jarros contendo escorpiões e cobras mumificados. A polícia disse que a quadrilha, liderada por um engenheiro agrícola, escavava tesouros em diferentes locais no rico solo egípcio e os vendia a comerciantes de antigüidades que contrabandeariam as peças para outros países. Apesar de uma lei de 1983, proibindo o comércio de antigüidades egípcias que não sejam peças que já fazem parte de coleções particulares, o Egito continua enfrentando o problema de contrabando desenfreado de peças. Em novembro do ano passado, mas de 289 artefatos do antigo Egito, descobertos em um esconderijo na Suíça, foram devolvidos ao país e um funcionário do partido egípcio da situação foi preso por operar uma rede de ex-policiais, funcionários de aduana e de órgãos públicos de preservação de antigüidades.

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