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Egito diz que 1.600 extremistas islâmicos se escondem no Sinai

Militares enviaram tanques e soldados de infantaria para perseguir os extremistas

Por AE
Atualização:

CAIRO - O governo do Egito está buscando 120 militantes na Península do Sinai e acredita aproximadamente 1.600 extremistas islâmicos estejam escondidos no árido território, reportou a agência estatal egípcia de notícias MENA, nesta quarta-feira, 22. Os militares enviaram tanques e soldados de infantaria para perseguir os extremistas na península, próxima à Faixa de Gaza e a Israel, após agressores terem atacado um posto militar e matado 16 soldados no dia 5 de agosto.

Veja também:link Movimentação do Exército egípcio no Sinai preocupa Israellink Egito sufoca indústria dos túneis clandestinos para Gaza"Existem pelo menos 120 pessoas procuradas pela Justiça, incluindo grupos que atacaram delegacias de polícia e mataram um certo número de policiais e soldados", disse a MENA, ao citar um oficial egípcio. Segundo ele, que falou sob anonimato, a maioria dos elementos segue a ideologia takfiri, um ramo sanguinário do Islã sunita, que amaldiçoa os outros muçulmanos que não compartilham suas crenças e que além disso prega a morte dos não muçulmanos sunitas. "Acreditamos que os números desses extremistas se aproxime de 1.600, eles são de várias províncias (do Egito) e alguns são de outros países", disse o oficial.No final de semana passada, atiradores extremistas voltaram a atacar a polícia e feriram três guardas com granadas, vários dias após os soldados matarem seis militantes em um reide contra um vilarejo no norte do Sinai. O governo egípcio enfrenta, além dos extremistas, beduínos insubmissos, contrabandistas e traficantes de drogas no Sinai. A situação de segurança na Península, que sempre foi precária, ficou pior após a queda do ditador Hosni Mubarak em fevereiro de 2011. O novo presidente do Egito, Mohamed Morsi, prometeu restaurar a segurança no Sinai.Com Dow Jones

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