15 de outubro de 2012 | 12h32
Grupos de direitos humanos locais e internacionais vêm pressionando o presidente recém-eleito, Mohammed Morsi, a investigar o conselho militar que ficou no poder entre fevereiro de 2011, quando o ditador Hosni Mubarak foi deposto, até a eleição recente, em junho deste ano. Pelo menos 120 manifestantes foram mortos no período.
Não se sabe o quanto o inquérito avançará e se os generais poderão ser convocados para prestar depoimento, já que, antes de deixar o poder, o Supremo Conselho das Forças Armadas aprovou uma lei que protege seus integrantes.
Os egípcios apresentaram mais de 100 queixas contra os militares, acusando inclusive o marechal Hussein Tantawi e seu segundo em comando, o general Sami Anan. As informações são da Associated Press.
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