
18 de setembro de 2013 | 17h54
Os telefonemas foram uma aparente manobra dos militares, que assumiram o poder no país depois do golpe, de preparar Morsi para levá-lo à justiça para responder pela morte de manifestantes contrários ao governo dele durante o período em que esteve no poder. Apesar disso, nenhuma data para o julgamento foi definida. Até agora, os advogados do presidente deposto não foram autorizados a contatar o prisioneiro.
O julgamento do primeiro presidente democraticamente eleito da história do Egito é uma das diversas medidas assumidas pelo novo governo contra a Irmandade Muçulmana. Desde que assumiu o poder, em 3 de julho, o exército tem reprimido o grupo. Os principais líderes e diversos militantes foram detidos. Mais de 2 mil integrantes da Irmandade aguardam julgamento na prisão. Apenas alguns foram formalmente acusados. Fonte: Associated Press.
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