20 de dezembro de 2014 | 16h28
Inicialmente, os Estados Unidos anunciaram em abril que havia decidido suspender o seu monopólio na entrega de helicópteros de ataque, imposto ano passado depois que os militares derrubaram o presidente eleito Mohamed Mursi e reprimiram duramente os seus apoiadores da comunidade muçulmana.
O Pentágono disse em setembro que os Estados Unidos entregariam helicópteros construídos pela Boeing para apoiar os esforços do Cairo no combate ao terrorismo.
O Egito está lutando contra insurgentes islâmicos visando principalmente ao pessoal da segurança baseado na Península de Sinai, que faz fronteira com Israel e a Faixa de Gaza.
O mais poderoso grupo militante lá, o Ansar Bayt al-Magdis, jurou lealdade ao Estado Islâmico no mês passado, braço da Al-Qaeda que varreu o norte do Iraque e da Síria no início deste ano e agora enfrenta ataques aéreos liderados pelos Estados Unidos.
O Egito criou uma zona tampão de um quilômetro ao longo da fronteira com Gaza, destruindo casas, árvores e túneis subterrâneos que diz serem usados pelos militantes para contrabandear armas a partir da parte de Gaza controlada por islamistas.
(Texto de Stephen Kalin)
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