EI diz ter executado dois reféns da China e da Noruega
Nem o governo em Pequim nem o em Oslo confirmaram a morte de seus cidadãos, sequestrados pelo grupo radical no ano passado
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Por Redação
Atualização:
A violenta estratégia de comunicação do Estado Islâmico
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Agosto 2014:
O Estado Islâmico divulga vídeo em que o jornalista americano James Foley, desaparecido na Síria desde 2012, é decapitado. Vestido de preto, o integra... Foto: ReproduçãoMais
Setembro 2014
Mais um vídeo do Estado Islâmico mostra a decapitação de outro prisioneiro, o jornalista americano Steven Sotloff. O homem que executa Sotloff se asse... Foto: ReproduçãoMais
Setembro 2014:
Outro vídeo exibe a execução do agente humanitário britânico David Haines. O Estado Islâmico ameaçou continuar a destruição se o primeiro-ministro do ... Foto: ReproduçãoMais
Outubro 2014:
No vídeo, seguindo o mesmo modus operandi, o Estado Islâmico mata o britânico Alan Henning. A organização terrorista culpa o Reino Unido pela morte po... Foto: ReproduçãoMais
Novembro 2014:
O líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, afirma em áudio que a coalizão dos Estados Unidos para destruir a organização terrorista é “aterrori... Foto: ReproduçãoMais
Janeiro 2015:
O Estado Islâmico pede US$ 200 milhões ao Japão para não executar dois japoneses, Haruna Yukawa e Kenji Goto. A negociação não dá certo. Um vídeo exib... Foto: ReproduçãoMais
Fevereiro 2015:
Trancado dentro de uma jaula, o piloto jordaniano Moath al-Kasasbeh é queimado vivo. O crime é divulgado em vídeo, com edição cinematográfica, e fotos... Foto: Huynh Cong Ut/APMais
Fevereiro 2015:
Mais vídeos do Estado Islâmico são publicados na rede. Num deles, integrantes do EI decapitam 21 egípcios cristãos. Noutro, aprisionam Peshmergas (sol... Foto: ReproduçãoMais
Fevereiro 2015:
O Estado Islâmico divulga vídeos em que crianças e jovens são treinados para combater pela organização terrorista. Os militantes aprendem a lutar, ati... Foto: ReproduçãoMais
Março 2015:
Fotos divulgadas pelo Estado Islâmico mostram um homem sendo jogado de um prédio em Raqqa, na Síria. Foi apontado que esse seria um de dezenas de caso... Foto: ReproduçãoMais
Abril 2015:
Outro vídeo do Estado Islâmico exibe a decapitação de dois grupos de prisioneiros em diferentes localidades da Líbia. Acredita-se que eram cristãos da... Foto: ReproduçãoMais
Maio 2015:
Militantes do Estado Islâmico executou três supostos espiões do governo iraquiano. Fotos na internet mostram que foi usada uma grande espada, enquanto... Foto: ReproduçãoMais
Junho 2015:
Rotulados de espiões, cinco homens trancados numa jaula são submersos na água. Um carro com quatro prisioneiros é bombardeado. Ainda no mesmo vídeo, m... Foto: ReproduçãoMais
Julho 2015:
Vinte e cinco prisioneiros enfileirados são executados por militantes do Estado Islâmico, em frente a uma grande construção romana, em Palmyra, na Sír... Foto: ReproduçãoMais
OSLO - O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) anunciou nesta quarta-feira, 18, ter executado um refém norueguês e outro chinês sequestrados na Síria
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A organização radical mostrou em uma das páginas de sua revista online "Dabiq". publicação as fotos de corpos que pertenceriam aos prisioneiros, identificados comoOle Johan Grimsgaard-Ofstad, de 48 anos, e Fan Jinghui, de 50 anos.
"Os reféns foram executados após terem sido abandonados pelas nações e organizações apóstatas", diz o texto.
A autenticidade das informações não pôde ser verificada e, por enquanto, nem o governo em Pequim nem o em Oslo confirmaram a morte de seus cidadãos.
Há pouco mais de dois meses, o EI divulgou na "Dabiq" fotografias desses reféns vivos, usando macacões amarelos, segurando cartazes escritos "Prisioneiro a venda". À época, os jihadistas acusaram Noruega e China de abandonar os sequestrados ao se negar a pagar o resgate em troca da liberdade.
As autoridades norueguesas confirmaram o sequestro de Grimsgaard-Ofstad no final de janeiro na Síria e explicaram que o governo não paga resgates porque essa medida poderia aumentar o risco de outros sequestros.
A China, por sua vez, tinha anunciado que havia dado início a "um mecanismo de emergência" após comprovar que Fan Jinghui era de fato o cidadão chinês que estava desaparecido fora do país. O governo não disse, no entanto, se estava disposto a pagar o resgate, embora tradicionalmente costume ser contrário ao método neste tipo de caso. /EFE