Eleição a presidente no Panamá deve ser apertada

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Por CHRISTINE MURRAY AND ELIDA MORENO
Atualização:

O resultado da eleição presidencial do Panamá, no domingo, deverá ser o mais apertado em décadas, devido aos esforços da oposição para evitar que o atual presidente, Ricardo Martinelli, tenha alguma chance de manter controle indireto sobre a próspera economia da América Central. Pesquisas recentes apontam os três principais candidatos com poucos pontos de diferença, em uma corrida que coloca em campos opostos o atual governo, que conduziu uma série de obras públicas multibilionárias, e seus adversários tanto de direita quanto de esquerda. O vencedor herdará a supervisão da grande expansão do Canal do Panamá, que parou brevemente no início desse ano, depois de uma briga sobre custos, entre o canal e o consórcio de construção. Um centro financeiro e comercial, o Panamá é mais conhecido pelo canal que liga os oceanos Atlântico e Pacífico. Sendo responsável diretamente por oito por cento do seu Produto Interno Bruto (PIB), ele ajudou a alimentar o mais rápido crescimento da América Latina nos últimos anos. Manter esse desempenho será um grande desafio para o próximo presidente. Martinelli, de 62 anos, insiste abertamente em dizer que o ex-empresário e ministro de habitação, José Domingo Arias, do partido governante Mudança Democrática (CD), será eleito. Visto por seus adversários como um representante de Martinelli, que, de acordo com a Constituição não pode concorrer novamente em 2014, a companheira de chapa de Arias é a esposa do presidente, Marta Linares de Martinelli. O moderado de esquerda, e ex-prefeito da Cidade do Panamá, Juan Carlos Navarro, do Partido Democrático Revolucionário (PRD), está competindo ponto a ponto com Arias. Logo atrás, em terceiro lugar, está o vice-presidente de centro-direita, Juan Carlos Varela, do Partido Panamenista. Ele ajudou Martinelli a vencer a eleição em 2009, mas depois os dois se desentenderam.

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