
04 de maio de 2014 | 11h11
Pesquisas recentes apontam os três principais candidatos com poucos pontos de diferença, em uma corrida que coloca em campos opostos o atual governo, que conduziu uma série de obras públicas multibilionárias, e seus adversários tanto de direita quanto de esquerda.
O vencedor herdará a supervisão da grande expansão do Canal do Panamá, que parou brevemente no início desse ano, depois de uma briga sobre custos, entre o canal e o consórcio de construção.
Um centro financeiro e comercial, o Panamá é mais conhecido pelo canal que liga os oceanos Atlântico e Pacífico. Sendo responsável diretamente por oito por cento do seu Produto Interno Bruto (PIB), ele ajudou a alimentar o mais rápido crescimento da América Latina nos últimos anos.
Manter esse desempenho será um grande desafio para o próximo presidente. Martinelli, de 62 anos, insiste abertamente em dizer que o ex-empresário e ministro de habitação, José Domingo Arias, do partido governante Mudança Democrática (CD), será eleito.
Visto por seus adversários como um representante de Martinelli, que, de acordo com a Constituição não pode concorrer novamente em 2014, a companheira de chapa de Arias é a esposa do presidente, Marta Linares de Martinelli.
O moderado de esquerda, e ex-prefeito da Cidade do Panamá, Juan Carlos Navarro, do Partido Democrático Revolucionário (PRD), está competindo ponto a ponto com Arias.
Logo atrás, em terceiro lugar, está o vice-presidente de centro-direita, Juan Carlos Varela, do Partido Panamenista. Ele ajudou Martinelli a vencer a eleição em 2009, mas depois os dois se desentenderam.
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