14 de outubro de 2012 | 17h46
"Seu governo não tem o apoio de Flandres", disse De Wever, pedindo ao primeiro-ministro, Elio di Rupo, e aos partidos francófonos para chamarem para si a "responsabilidade" e negociarem outra reforma de Estado. "Atingimos o ponto na história onde não há retorno", citou. O gabinete do primeiro-ministro não divulgou comentários.
De Wever será o primeiro prefeito não socialista da Antuérpia, maior cidade da Bélgica, desde a Segunda Guerra. Ele disse que sua vitória é o "fim de uma era" e um sinal de que Flandres busca mudança em nível federal. O partido Nova Aliança tinha 36,8% dos votos até as 15 horas de Brasília. O cientista político da Universidade Livre de Bruxelas Pascal Delwit disse, antes da divulgação dos resultados, que "a situação política na Bélgica é frágil. Há uma tensão real".
Em outras regiões do país, partidos menores que oferecem uma alternativa à opção política predominante estão tendo algum sucesso. Mais de 50 mil candidatos estão concorrendo a prefeituras de 589 distritos. Os resultados são vistos como uma indicação sobre os caminhos da eleição de 2014. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.