Eleições presidenciais foram marcadas para fevereiro no Haiti

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

O primeiro turno das eleições presidenciais e parlamentares haitianas foram fixadas para o dia 7 de fevereiro, segundo o novo calendário eleitoral feito por decreto presidencial adaptado no sábado pelo governo provisório. Brasil, Argentina, Estados Unidos, Canadá, Chile e França haviam confirmado neste sábado que exerceriam "uma forte pressão política" para que o Haiti fixe uma data para as eleições. Segundo fontes diplomáticas argentinas, a decisão foi tomada durante uma teleconferência entre a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, e o chanceler brasileiro, Celso Amorim, além de seus colegas de Argentina, Jorge Taiana; Chile, Ignacio Walker; França, Philippe Douste-Blazy; e Canadá, Pierre Pettigrew. "A conversa serviu para trocar opiniões e coordenar posições para uma ação política intensa, a ser iniciada esta semana, para que as eleições aconteçam no Haiti no mais tardar em fevereiro. Espera-se que o Governo provisório anuncie a data nas próximas horas", afirmaram os porta-vozes. A ONU, a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Comunidade Sul-Americana uniram ontem suas vozes para reivindicar ao Governo do Haiti que convocasse eleições em até um mês, para acabar com a instabilidade que afeta o país mais pobre da América desde fevereiro de 2004. Por razões de segurança, o Conselho Eleitoral do Haiti, adiou há uma semama, pela quarta vez, as eleições presidenciais e legislativas previstas para este domingo. Vários países sul-americanos participam da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), cujo comando militar é de responsabilidade do Brasil. O civil está a cargo do Chile. A Minustah é formada por militares de Argentina, Benin, Bolívia, Canadá, Chile, Croácia, Equador, Espanha, França, Guatemala, Jordânia, Marrocos, Nepal, Paraguai, Peru, Filipinas, Sri Lanka, Estados Unidos e Uruguai.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.