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Eles farejam, correm atrás do rabo, cavoucam... São robôs

Por Agencia Estado
Atualização:

Eles farejam, correm atrás do próprio rabo, cavoucam e buscam pacotes. Mas ninguém se importará se esses cães enfiarem o nariz em algo muito sujo. Eles são cães robôs, desenvolvidos por estudantes de engenharia da Universidade de Yale, para farejar materiais tóxicos. Equipados com quase nada mais que um nariz úmido, os cães de plástico e metal aceleraram projetos de busca de tóxicos nos Estados Unidos, Europa e Austrália. São criações do cérebro de Natalie Jeremijenko, uma professora de engenharia de Yale e auto-descrita artista tecno. ?Tecnologia é um ato social?, ela diz. ?Esses cães são programados como instrumentos para um sistema social... É extremamente importante que engenheiros entendam as implicações sociais de seus projetos.? A tecnologia robótica está cada vez mais sendo aplicada a tarefas industriais repetitivas ou trabalhos perigosos, como desarmar bombas ou encontrar vítimas sob escombros. Ao mesmo tempo, avanços em microtecnologia estão levando a sensores de odores cada vez menores, abrindo uma vasta gama de usos potenciais. Os cães robôs foram projetados, fabricados e vendidos originalmente como brinquedos, pela Sony, Mattel e outras empresas. Improvisações com ciber-animais são permitidas; a plataforma de software Aibo da Sony, de $1.599, por exemplo, está disponível no site da empresa, assim, os cães podem ser redesenhados para outras finalidades, explica Jon Piazza, porta-voz da Sony. Jeremijenko, engenheira mecânica e cientista da computação, projetou os seus cães robôs há 18 meses. Ela batizou sua obra manual de projeto Feral Robotic Dog cães ferozes são espertos. O ?cérebro? dos robôs passou por um upgrad e seus ?narizes? foram programados para sentir o cheiro de compostos orgânicos voláteis ? tais como solventes de tintas ou produtos para lavagens ? incluindo toxinas perigosas. Eles também foram construídos para andar em uma grande variedade de solos.

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