?Eles tinham olhar de pessoas loucas?, diz refém

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Cenas de caos, pais correndo para todos os lados e gente chorando do lado de fora da escola marcaram os últimos momentos antes da libertação dos reféns em Belsan. Por volta de 13h, do horário local (7h, horário de Brasília), houve duas altas explosões. Pessoas que conseguiram escapar da escola diziam que parte do prédio, uma parede e possivelmente o teto desabaram. Uma mulher contou ter visto bombas e disse que os militantes tinham botões a seus pés e ameaçavam explodir o colégio. "Eles tinham o olhar de pessoas loucas", afirmou ela. Tiros e militares Pelo menos dezenas de feridos foram retirados do local, crianças cobertas de sangue, feridos caminhando, pessoas sendo carregadas por soldados, parentes e amigos.Os feridos receberam tratamento em um hospital militar próximo ao local do indicente. As pessoas que deixavam a escola diziam que havia cerca de mil, talvez 1,5 mil crianças e adultos dentro do edifício. Houve um forte tiroteio. Helicópteros sobrevoaram o local e militares russos não paravam de chegar ao local. A cada minuto chegavam novas ambulâncias. As famílias imploravam ao negociadores que concordassem com quaisquer exigências. Tudo o que queriam é que suas crianças fossem libertadas com segurança. Leia mais Cinegrafista diz ter visto cem corpos em escola Seqüestradores ainda trocam tiros com soldados russos Pelo menos 200 pessoas estão internadas em Beslan Pelo menos 30 pessoas conseguem fugir da escola russa Situação continua crítica em escola russa, em Beslan Seqüestro na Rússia é um dos mais trágicos da história recente

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.