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Em 2001, 21 jornalistas já foram assassinados

Por Agencia Estado
Atualização:

O mundo está se tornando mais perigoso para os jornalistas. Nos primeiros meses deste ano, 21 jornalistas morreram em todo o mundo no exercício da profissão, informou a Federação Internacional de Jornalistas. Em um comunicado distribuído nesta sexta-feira à noite, a IFJ (por sua sigla em inglês) informou que 21 jornalistas, incluindo membros das equipes técnicas, foram mortos. A IFL relacionou os nomes de 14 jornalistas assassinados, principalmente na América Latina e no sudeste da Ásia. "Os jornalistas ainda sofrem rotineiramente a violência no cumprimento do dever", disse a IFJ. "Muitos desses ataques ficam impunes. As autoridades devem agir para levar os culpados à Justiça." A última vítima foi o jornalista colombiano Yesid Marulanda, repórter de televisão, morto a tiros anteontem, data em que se comemora o Dia Internacional da Liberdade de Imprensa. A IFJ citou dois outros jornalistas mortos na Colômbia neste ano, dois no México e dois nas Filipinas; um am cada um dos seguintes países: Paraguai, Indonésia, Estônia, Kuwait, Kosovo, Tailândia e Bangladesh. A IFJ, sediada em Bruxelas, é a maior associação de jornalistas do mundo, representando 450 mil profissionais de mídia em mais de 100 países. Em seu comunicado anual, distribuído em dezembro, a organização informou que 62 jornalistas foram assassinados no exercício da profissão durante o ano de 2000, com a Colômbia e a Rússia liderando a lista dos países mais perigosos.

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