Em campanha, presidente de Portugal testa positivo para covid-19 

Chefe de Estado de 72 anos está 'assintomático' e isolado; governo planeja anunciar bloqueio no país na quarta-feira

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Por Redação
Atualização:

LISBOA - O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, de 72 anos, testou positivo para o novo coronavírus e precisou suspender toda a sua agenda política por duas semanas antes das eleições presidenciais de 24 de janeiro, nas quais é considerado o favorito, anunciou nesta segunda-feira, 11, a presidência portuguesa.

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O chefe de Estado informou que está "assintomático" e se isolou na parte residencial do palácio presidencial, em Lisboa, informou sua assessoria em um comunicado. 

O presidente tinha um grande debate presidencial agendado para terça-feira, 12, bem como uma reunião com especialistas em saúde para discutir os detalhes de um bloqueio planejado a ser anunciado na quarta-feira, mas seu gabinete disse que ele já cancelou todas as suas aparições públicas. 

Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, está assintomático e isolado Foto: Carlos Costa/AFP

No comunicado, o gabinete de Rebelo de Sousa disse que o presidente já informou a situação ao primeiro-ministro, António Costa, e à ministra da Saúde, Marta Temido.

O resultado de seu teste positivo veio depois que ele testou negativo em 6 de janeiro e retomou ao trabalho, após entrar em contato com alguém que estava infectado.

Se preparando para voltar ao confinamento restrito, o país registrou novos recordes nesta segunda-feira com 122 mortos em 24 horas e quase 4 mil pessoas internadas. "Acredito que não há alternativa ao confinamento geral", disse o presidente no fim de semana. 

Com o novo recorde, o país soma um total de 7.965 mortos por covid-19. Com 213 novos pacientes, são 3.983 os internados, com 567 em unidades de tratamento intensivo. 

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O novo confinamento, que deve entrar em vigor na quinta-feira, incluirá o fechamento de comércio considerado não essencial, restaurantes e cafeterias, mas as escolas continuarão em modo presencial. /AFP, EFE e Reuters 

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