
28 de outubro de 2009 | 10h18
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, condenou o atentando nesta quarta-feira que matou dezenas de pessoas em Peshawar, no Paquistão.
Clinton estava na capital paquistanesa Islamabad no momento do ataque. Ela disse que o povo do Paquistão não está sozinho na luta contra militantes rebeldes.
Em entrevista coletiva a jornalistas, a secretária de Estado chamou os condenados de "odiosos e brutais".
Ela prometeu aumentar o apoio americano ao Paquistão na luta contra insurgentes.
Visita oficial
"O Paquistão está no meio de um esforço contínuo contra grupos extremistas tenazes e brutais que matam pessoas inocentes e aterrorizam comunidades", disse Hillary Clinton.
"Nós nos comprometemos a ficar lado a lado com o povo do Paquistão na sua luta por paz e segurança. Nós vamos lhes dar a ajuda que vocês precisam para atingir o seu objetivo."
"Os terroristas e extremistas são muito bons em destruir, mas eles não conseguem construir. É ai que temos uma vantagem."
Ao lado do ministro paquistanês das Relações Exteriores, Mahmoud Qureshi, Clinton defendeu que a relação entre Estados Unidos e Paquistão vá além da operação contra o terrorismo, e englobe projetos de infra-estrutura, educação e geração de energia.
Hillary Clinton está no Paquistão para discutir formas de lidar com o aumento de ataques do Talebã nos últimos dias e para tratar de assuntos relativos à segurança das armas nucleares paquistanesas.
Esta é a quinta visita de Clinton ao Paquistão, mas a primeira na condição de secretária de Estado. Em três dias, ela vai visitar mesquitas e se encontrará com estudantes, líderes religiosos e jornalistas.
O Paquistão é considerado um aliado fundamental do governo americano na luta contra o Talebã e a Al-Qaeda no país e no Afeganistão.
Na semana passada, o Senado americano aprovou uma lei que procura garantir que o dinheiro enviado ao Paquistão seja usado apenas na guerra contra os insurgentes. A lei proíbe que qualquer recurso americano seja usado pelo Paquistão contra a Índia.
A legislação também prevê o monitoramento de todas as armas americanas no Paquistão.
No começo do mês, o presidente americano, Barack Obama, aprovou um pacote de US$ 7,5 bilhões de ajuda não-militar ao Paquistão.BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
Encontrou algum erro? Entre em contato