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Em Pequim, Kim Jong-il trata de cooperação com presidente da China

Além disso, Hu e Kim falaram sobre a cooperação econômica e a necessidade de atrair investimentos de companhias chinesas à Coreia do Norte

Por Efe
Atualização:

SEUL - O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-il, se reuniu em Pequim com o presidente da China, Hu Jintao, para tratar da cooperação econômica e de projetos conjuntos, informou nesta quinta-feira, 26, a agência sul-coreana Yonhap.

 

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Os dois líderes se reuniram na quarta-feira, pouco depois da chegada do líder norte-coreano em seu trem blindado à capital chinesa.

 

A surpreendente visita de Kim Jong-il à China, a terceira em um ano, se concentrou em conhecer os exemplos de desenvolvimento industrial e tecnológico do gigante asiático, assim como suas experiências de economia de mercado em cidades como Yangzhu e Nanjing.

Hu e Kim falaram sobre a cooperação econômica e a necessidade de atrair investimentos de companhias chinesas à Coreia do Norte, e depois da cúpula promoveram um jantar que contou com a presença de muitas autoridades chinesas, segundo fontes anônimas citadas pela Yonhap.

 

Nas três horas em que durou o encontro no Grande Palácio do Povo de Pequim, Kim reiterou a necessidade de receber ajuda alimentícia para fazer frente à constante escassez que castiga a Coreia do Norte desde a queda da União Soviética.

 

Em um ambiente muito cordial entre dois velhos aliados, acredita-se que Kim tenha tratado também do delicado tema da sucessão no regime norte-coreano a favor de seu filho mais novo, Kim Jong-un.

A comitiva de Kim, que percorreu cerca de cinco mil quilômetros através da China em seu trem especial, parece não estar integrada por Kim Jong-un.

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Acredita-se que desde o último encontro entre Hu e Kim Jong-il, em agosto, a China tenha feito pressão para que Pyongyang se abrisse às reformas como forma de evitar o colapso de sua economia, controlada a mão de ferro pelo Estado.

 

O comércio bilateral entre os dois aliados foi de US$ 3,46 bilhões em 2010, acima dos US$ 2,68 bilhões do ano anterior, segundo dados do Ministério da Unificação sul-coreano.

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