
04 de dezembro de 2007 | 04h43
Desde 2001, 887 esquerdistas foram assassinados e 185 desapareceram nas Filipinas, informa o grupo de direitos humanos filipino Karapatan. Conforme o organismo, a queda da violência, graças à pressão internacional, está expressa nos registros. Ao longo de 2007, segundo o último relatório do grupo, 68 ativistas foram assassinados e 26 desapareceram. No ano anterior, os assassinatos somaram 185, e os desaparecimentos, 93. A redução, de acordo com o Karapatan, se deve à pressão exercida pela comunidade internacional e ONU sobre o governo filipino. A esquerda filipina diz que por trás dos assassinatos estão as forças de segurança do Estado, inclusive as milícias de civis que, sob comando do Exército, atuam nas áreas onde opera a guerrilha comunista do Novo Exército do Povo (NEP). Para o Exército, os assassinatos seriam o "resultado de expurgos internos" da guerrilha.
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