09 de agosto de 2009 | 09h43
Mas, de três anos para cá, foram abertos pelo menos cinco abrigos para mulheres. Esses locais estão ajudando as vítimas a conseguir o divórcio. Antes, quando as mulheres fugiam de casa por causa de violência e procuravam a polícia, frequentemente eram mandadas de volta ou ficavam presas. Agora, elas são encaminhadas para um dos abrigos.
Nem sempre é preciso chegar ao extremo de uma separação. ?Muitas vezes o aconselhamento de casais funciona, tentamos preservar a família?, diz Huma Safi, coordenadora de programas do Mulheres pelas Mulheres Afegãs (WAF, na sigla em inglês), que foi aberto em 2007 e já cuidou de 800 casos de vítimas de violência doméstica. O WAF fornece advogados para que as afegãs possam pedir o divórcio, já que a maioria é analfabeta e não tem recursos. Quando as mulheres estão sob risco de vida, elas vão para o abrigo, que fica num bairro residencial de Cabul. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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