12 de março de 2014 | 12h50
ROMA - A Câmara dos Deputados da Itália aprovou nesta quarta-feira, 12, uma nova lei eleitoral, com a intenção de permitir a formação de governos mais estáveis, no que representa uma vitória para o recém-empossado primeiro-ministro Matteo Renzi, que prepara o lançamento de um novo pacote de cortes tributários e reformas econômicas.
A reforma eleitoral, que busca evitar que se repita um impasse como o ocorrido após a eleição parlamentar do ano passado, irá favorecer os partidos maiores e as coalizões mais fortes. A nova lei ainda precisa passar pelo Senado, onde deve sofrer emendas do centro-esquerdista Partido Democrático, de Renzi.
Renzi promete fazer mudanças 'radicais'
O sistema eleitoral italiano é muito criticado e já foi parcialmente considerado inconstitucional pela mais alta corte do país.
A reforma é vista como um teste que indicará se Renzi, de 39 anos, terá a capacidade de aprovar outras reformas mais amplas que ajudem a tirar a Itália da sua pior estagnação econômica desde o final da Segunda Guerra Mundial.
Renzi, que havia chegado a um acordo com o líder de centro-direita Silvio Berlusconi antes que o pacote eleitoral chegasse à Câmara, se empenhou para aprovar a lei antes de apresentar sua primeira proposta concreta de redução de impostos.
Com essa aprovação na Câmara, Renzi deve apresentar as medidas econômicas numa entrevista à imprensa ainda nesta quarta-feira./ REUTERS
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