Embaixador da Jordânia na ONU é indicado para agência de direitos humanos

teste

PUBLICIDADE

Atualização:

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, propôs nesta sexta-feira que o embaixador da Jordânia na ONU, o príncipe Zeid Ra'ad Zeid al-Hussein, substitua Navi Pillay como chefe do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, informou o escritório de imprensa da organização. A indicação será submetida à aprovação dos 193 países da Assembleia-Geral da ONU. Vários diplomatas do organismo disseram que a resistência à indicação é improvável, dado que o príncipe Zeid é popular e estabeleceu uma reputação sólida como defensor dos direitos humanos. O príncipe Zeid, formado nas universidades Johns Hopkins e Cambridge, já serviu como embaixador da Jordânia nos Estados Unidos e no México. Ele também atuou como enviado de assuntos políticos da Força de Proteção das Nações Unidas (Unprofor, na sigla em inglês) na ex-Iugoslávia durante a crise dos Bálcãs. No ano passado, o príncipe Zeid esteve entre os enviados da ONU que pediram um boicote a uma reunião da organização sobre direito internacional que os EUA e outros descreveram como “incendiária” e um fórum para simplesmente se queixar do tratamento dos sérvios em tribunais de crimes de guerra. Se aceito como Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, o príncipe Zeid irá substituir Pillay, jurista sul-afriana que em 2012 recebeu um segundo mandato abreviado para somente dois anos devido a críticas dos Estados Unidos, que desaprovaram as suas críticas a Israel, disseram diplomatas da ONU na ocasião. No mesmo ano, a Síria deixou claro não ser fã de Pillay, que a delegação síria descreveu como “hostil” ao governo do presidente Bashar al-Assad por causa da sua abordagem da guerra civil do país, atualmente no seu quarto ano. (Reportagem de Louis Charbonneau e Michelle Nichols)

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.