09 de dezembro de 2009 | 09h52
"Eu sou prefeito. Continuo com meu trabalho", disse hoje Sahebi, de 63 anos. Ele afirmou que pediu a Karzai, aos membros do Parlamento, ao procurador-geral e ao chefe da Suprema Corte que investiguem o caso. "Eu não aceito a decisão da corte. Há uma conspiração contra mim."
O chefe de investigações do escritório da procuradoria-geral afegã, Hafizullah Hafiz, disse que o prefeito escreveu uma carta ao procurador-geral pedindo que ele não fosse preso porque estava doente. O procurador-geral encaminhou a carta do prefeito à corte que o sentenciou.
"No entender do procurador-geral, ele não é prefeito de Cabul", afirmou Eyatullah Kamal, chefe de investigações judiciais do escritório da procuradoria-geral. "Foi uma surpresa que ele tenha voltado para seu emprego - que tenha ousado dar uma entrevista coletiva. A corte é a corte deste país e ninguém pode parar uma decisão dela. A corte tomou a decisão."
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