Emboscada de Farc mata 15 militares colombianos

Comandantes não descartam que o número de soldados mortos seja maior

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Por Agencia Estado
Atualização:

Pelo menos 15 militares do Exército colombiano morreram neste sábado, entre eles dois suboficiais, e outros cinco ficaram feridos em combates com guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), no estado de Meta. Comandantes militares não descartam que o número de soldados mortos seja maior, e que também houve baixas entre os guerrilheiros. Uma grande coluna das Farc, ao comando de Jorge Briceño, conhecido como "El Mono Jojoy", tentou tomar uma vila ao sul da cidade de Uribe, mas foi interceptada por tropas do Exército que são parte da força de Tarefa Conjunta "Ômega". Esta força se encarrega de executar o chamado "Plano Patriota", uma das maiores operações militares realizadas na Colômbia e que procura abater ou capturar a cúpula das Farc que se refugia nas selvas do sul do país. Foram enviadas tropas especializadas na luta antiguerrilha à região do conflito, por terra e ar. Nos últimos meses, o Exército colombiano sofreu duros golpes. No início de dezembro, 17 militares morreram e outros quatro ficaram feridos após uma emboscada das Farc no departamento de Norte de Santander, na fronteira com a Venezuela. Em julho, em Tibú, também em Norte de Santander, 15 soldados perderam a vida pelas mãos das Farc antes de iniciar uma operação contra a guerrilha. As Farc, que se autodenominam "a guerrilha mais antiga do mundo", contam com cerca de 11.000 combatentes e tentam tomar o poder pela via armada há cinco décadas. Na sexta-feira passada, um balanço apresentado pelo ministro da Defesa, Juan Manuel Santos, apontava que 2.077 guerrilheiros caíram em combate só este ano, enquanto 4.775 foram detidos.

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