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Emboscada de rebeldes mata 12 combatentes da Ucrânia

Exército ucraniano confirma que outros 11 militares morreram nas últimas 24 horas em confrontos com separatistas pró-Rússia

Atualização:

KIEV - Doze combatentes nacionalistas ucranianos que lutavam contra a insurgência pró-Rússia no leste da Ucrânia, foram mortos nesta quarta-feira, 13, e um número desconhecido foi levado como prisioneiro quando separatistas emboscaram o ônibus onde eles estavam, disse o porta-voz do grupo Artem Skoropadsky.

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Os separatistas abriram fogo contra o ônibus que seguida para a linha de frente perto da cidade de Donetsk, controlada pelos rebeldes, disse um porta-voz do Setor Direito, partido ultranacionalista que apoia as forças do governo.

"Eles estavam participando de uma operação militar no começo da manhã perto de Donetsk e foram emboscados. Doze combatentes do Setor Direito foram mortos", disse Skoropadsky. Essa foi a maior perda do grupo em um único episódio desde que a violência começou no leste da Ucrânia, em abril, acrescentou o porta-voz.

Nos últimos dias, forças do governo ucraniano haviam reprimido os rebeldes e os retirado de suas posições, disse Skoropadsky. "Sofremos terríveis perdas. Vamos vingar isso", disse o líder do Setor Direito, Dmytro Yarosh, em sua página do Facebook.

Vídeos da cena mostram os corpos de diversos combatentes vestidos em uniformes de combates perto de um ônibus repleto de marcas de tiros e com os vidros estilhaçados.

O Setor Direito teve um grande papel nos protestos de rua de Kiev que derrubaram o ex-presidente Viktor Yanukovich, apoiado pela Rússia, em fevereiro. O episódio aumentou o confronto com Moscou e desencadeou a pior crise entre Rússia e o Ocidente desde o fim da Guerra Fria.

Além disso, nas últimas 24 horas, 11 militares ucranianos morreram em confrontos com os separatistas, informou nesta quarta o Conselho de Segurança Nacional e Defesa após confirmação do Exército. "Ao longo do último dia, 11 militares nossos morreram e outros 41 ficaram feridos", declarou o porta-voz Andrei Lisenko. / EFE e REUTERS

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