08 de junho de 2012 | 19h59
"Segundo o saldo de mortos provisório, sete capacetes-azuis foram mortos numa emboscada", disse Sylvie van den Wildenberg, porta-voz da missão conhecida pela sigla Unoci. Os sete soldados mortos eram do Níger.
Não ficou imediatamente claro quem atacou a força da ONU, ou se algum dos soldados marfinenses que a acompanhava ficou ferido.
A Costa do Marfim, maior produtor mundial de cacau, está gradualmente se recuperando da violência de 2010 entre partidários do ex-presidente Laurent Gbagbo e do atual ocupante do cargo, Alassane Ouattara.
O país viveu uma breve guerra civil por causa da recusa de Gbagbo em deixar o cargo após ser derrotado numa eleição, mas a intervenção de soldados franceses e de forças locais apoiadas pela ONU garantiu a posse a Ouattara.
Nesta semana, a entidade de direitos humanos Human Rights Watch, de Nova York, alertou que mercenários liberianos e combatentes marfinenses que lutaram ao lado de Gbagbo estavam lançando ataques na Costa do Marfim a partir da Libéria.
Desde julho de 2011, 40 pessoas foram mortas em quatro ataques contra aldeias da região da fronteira, segundo a HRW.
(Reportagem de Joe Bavier, em Abidjã; e de Louis Charbonneau, em Nova York)
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