Empresários venezuelanos preparam pacote anticrise

Fedecâmaras critica medidas anunciadas por Chávez e deve propor aumento maior do salário mínimo

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Por EFE
Atualização:

A federação de empresas da Venezuela considerou insuficiente o plano econômico anunciado no sábado pelo presidente Hugo Chávez e anunciou que apresentará seu próprio pacote nos próximos 30 dias. José González, presidente da Federação de Câmaras Empresariais (Fedecâmaras), considerou que os efeitos da crise econômica mundial na Venezuela só poderão ser resolvidos "aumentando a produção interna". Ele disse que as medidas de Chávez não resolverão os problemas e colocarão em risco as economias dos cidadãos. Ele declarou que a decisão do governo de endividar-se em mais de US$ 10 bilhões com os bancos privados é uma arbitrariedade, "pois as economias são dos venezuelanos, não dos bancos, e ninguém perguntou se eles querem que esse crédito seja dado ao governo". González também criticou o aumento de 20% do salário mínimo, por considerar que está "abaixo das expectativas". COMPENSAÇÃO A segunda maior indústria de cimento do mundo, a suíça Holcim, disse ontem ter recorrido a arbitragem internacional para receber uma compensação total por seus ativos expropriados no ano passado. A Holcim e outras empresas de capital estrangeiro foram tomadas como parte do plano de nacionalizar setores estratégicos da indústria venezuelana.

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