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Encontro não decide sobre força internacional no Afeganistão

Por Agencia Estado
Atualização:

Altos oficiais militares reunidos em Londres ainda não chegaram a um acordo sobre a composição de uma força de estabilização para o Afeganistão, disse hoje o enviado norte-americano James F. Dobbins. Num intervalo da reunião de oficiais internacionais, Dobbins afirmou que nenhuma decisão final será tomada até que oficiais britânicos e norte-americanos viajem para a capital afegã, Cabul, para avaliar a situação em campo. "O próximo passo depois das discussões de hoje será a ida de oficiais britânicos e americanos a Cabul para promoverem discussões, observar o campo e decidir qual é o tamanho apropriado (da força)", adiantou. "Eles vão discutir isso com autoridades afegãs e chegar a um acordo. Neste momento, é incorreto dizer que existe uma disputa - não existe". Dobbins, responsável por arranjar a formação de um governo interino em Cabul liderado pelo líder tribal pashtun Hamid Karzai, disse que o total das tropas deve variar entre 2.000 e 6.000 soldados. Pelos termos do acordo de Bonn, o Afeganistão pode requisitar forças de outras áreas do país quando a administração interina assumir o poder em 22 de dezembro. Os comentários de Dubbin foi feito enquanto líderes da União Européia concordavam em Bruxelas com o envio de uma força de paz de 3.000 a 4.000 soldados para o Afeganistão, no que o ministro do Exterior da belga considerou ser "um precedente significativo" para o bloco de 15 nações. Michel, cujo país está na presidência rotativa da UE, afirmou que o bloco está esperando que as Nações Unidas decidam sobre um mandato para a força, mas uma vez que ela seja formada, contará com tropas de todos os 15 países da UE, lideradas pela Grã-Bretanha. Além de britânicos e norte-americanos, participam da reunião de Londres oficiais da Turquia, Jordânia, França, Alemanha, Espanha e Itália. Leia o especial

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