
31 de julho de 2012 | 20h21
Texto atualizado às 07h30 de 1º de julho
SÃO PAULO - O correspondente do Estado em Paris, Andrei Netto, relata nesta quarta-feira, 1, bastidores da cobertura que fez para o jornal recentemente na Síria, de onde voltou no começo da semana. A conversa será feita às 14h de hoje pelo Hangout da Internacional e poderá acolher perguntas dos leitores.
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Andrei vive há seis anos em Paris. Desde o início de 2011, vem cobrindo os eventos da Primavera Árabe para o Estado, tendo feito reportagens na Tunísia e no Egito. Na Líbia, acompanhou a revolta desde seu início, em fevereiro de 2011, até as primeiras eleições parlamentares no país, realizadas em junho passado.
O jornalista também viu de perto a queda de Trípoli e a morte violenta do ditador Muamar Kadafi na cidade de Sirte. Sobre a revolução líbia, escreveu o livro "O Silêncio contra Muamar Kadafi", que será publicado em breve no Brasil.
Nas últimas duas semanas, o repórter viajou por três países do Oriente Médio: Líbano, Turquia e Síria. Nos dois primeiros, encontrou-se com refugiados sírios e com líderes rebeldes no exílio. Depois, conseguiu entrar na Síria sem a autorização do regime e foi o primeiro jornalista brasileiro a cobrir a revolta em Alepo, o atual epicentro da revolução. No norte do país, Andrei viajou por diferentes cidades e vilarejos, entrevistou cidadãos comuns e chefes militares.
"O regime ainda pode esmagar a insurgência em Alepo e em outras cidades, mas Bashar Assad nunca esteve tão perto de cair", disse. Assista abaixo ao comentário de Andrei à TV Estadão. A conversa será realizada pelo aplicativo Hangout, do Google. Acompanhe as chamadas pela página da Internacional no Facebook e participe.
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