PUBLICIDADE

Equador analisa pedido de asilo político de Assange

Embaixada em Londres afirma que criador do WikiLeaks aguarda decisão 'sob proteção do governo equatoriano'

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Texto atualizado às 18h10

PUBLICIDADE

QUITO - A Embaixada do Equador em Londres divulgou nota na tarde desta terça-feira, 19, sobre o pedido de asilo político feito pelo fundador do WikiLeaks, Julian Assange. "Como signatário da Declaração dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas, com a obrigação de rever os pedidos de asilo político, passamos imediatamente o pedido para o departamento indicado em Quito", afirma a nota.

Veja também:link Equador pediu que Julian Assange divulgasse informações sobre paíslink Fundador do WikiLeaks pede asilo político ao Equador

O documento explica que, enquanto o pedido de Assange é analisado, ele permanecerá "na Embaixada, sob proteção do governo equatoriano" e ressalta que a decisão de analisar o pedido não deve ser interpretado como uma interferência no processo judicial.

O ministro de Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño,confirmou a informação em sua conta no Twitter. "Julian Assange solicitou asilo político na missão diplomática do Equador em Londres. (O) governo equatoriano analisa seu pedido". 

O fundador do WikiLeaks pediu asilo político ao Equador nesta tarde. De acordo com Patiño, Assange enviou uma carta para o presidente Rafael Correa na qual diz que sofre "perseguição".

Em sua carta, segundo a AP, Assange escreveu ainda que as autoridades de seu país "não defenderão suas garantias mínimas diante de nenhum governo" e que "ignoram a obrigação de proteger a um cidadão perseguido politicamente". O australiano escreveu no documento para Correa que, por essas considerações, é "impossível" voltar a seu país.

Publicidade

Agradecimento

Assange, em comunicado divulgado para a imprensa, agradeceu o governo equatoriano por analisar seu pedido de asilo político. "Posso confirmar que hoje cheguei à embaixada do Equador, onde procurei um santuário diplomático e asilo político. Este pedido foi encaminhado ao Ministério das Relações Exteriores na capital, Quito. Agradeço à embaixadora e ao governo do Equador por analisar meu pedido", afirmou o fundador do WikiLeaks.

 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.