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Equador pede que Colômbia suspenda fumigações

Países concordaram em fazer um estudo sobre o impacto do glifosato

Por Agencia Estado
Atualização:

O governo do Equador insistiu em seu pedido para que a Colômbia suspenda as fumigações aéreas para eliminar plantações de coca na fronteira entre os dois países, até o fim de um estudo sobre os possíveis efeitos negativos dos herbicidas no território equatoriano. No dia 10 de janeiro, em Manágua, os presidentes dos dois países decidiram formar uma comissão com um delegado da OEA para garantir que o herbicida glifosato, usado nas aspersões aéreas, não chegue ao território equatoriano. O presidente equatoriano, Rafael Correa, e o colombiano, Álvaro Uribe, concordaram em iniciar um estudo sobre o impacto do glifosato, que a Colômbia considera "inócuo" e o Equador, um "veneno" que afeta seus habitantes. A Chancelaria do Equador, em comunicado, reafirmou sua crítica à política de aspersões colombiana, porque "afeta a população da área de fronteira em território equatoriano". Além disso, destacou a importância de "iniciar, imediatamente, os trabalhos para a definição dos termos", para um estudo "sobre os efeitos do uso do glifosato, pedido equatoriano que foi aceito pela Colômbia". O Equador também "considera indispensável que a Colômbia aumente sua presença civil e militar permanente nas áreas de fronteira, para evitar os cultivos de coca e garantir a segurança". A posição equatoriana será apresentada pela ministra de Relações Exteriores, María Fernanda Espinosa, durante uma reunião com sua colega colombiana, María Consuel Araújo, no Rio de Janeiro, aproveitando a Cúpula do Mercosul.

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