12 de agosto de 2010 | 00h00
Após Venezuela e Colômbia normalizarem relações, é a vez de o Equador falar em reaproximação. Ontem, o ministro equatoriano da Segurança, Miguel Carvajal, disse que ambos os países "coincidem plenamente na vontade política de avançar em direção à normalização plena das relações". A crise entre Bogotá e Quito, no entanto, é mais grave.
Há dois anos, a Colômbia bombardeou o território equatoriano matando 20 pessoas, entre elas o número 2 das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Raúl Reyes. A ação causou o rompimento dos laços entre os dois países, em 2008.
Esta semana, o presidente equatoriano, Rafael Correa, condicional a reaproximação à entrega de detalhes sobre o ataque. Após sua posse como novo presidente colombiano, Juan Manuel Santos entregou à Justiça equatoriana um novo relatório extraído dos computadores apreendidos no bombardeio.
Para Carvajal, o surgimento de novas evidências sobre a presença das Farc no Equador não deve interferir na decisão de reaproximação. "No Equador, os processos políticos e jurídicos são independentes e o processo de reaproximação seguirá seu próprio curso."
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