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Equador tem aumento de 253% em mortes por covid-19 desde saída da quarentena

Desde 4 de maio, quando o presidente Lenin Moreno iniciou o fim da saída do confinamento, 16.062 casos foram adicionados à lista de contágio

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Por Redação
Atualização:

QUITO - O número de mortes por covid-19 subiu 253% no Equador desde o o começo da saída gradual da quarentena, em 4 de maio, e o contágio aumentou em 50%, o que levou o governo do país a estender o estado de emergência por mais 60 dias.

O país está no topo das estatísticas regionais de contágio por 100 mil habitantes, com uma taxa de 8,2% Foto: José Jâcome/ Efe

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"Considerando que a covid-19 continua afetando o Equador e que, além disso, esta pandemia tem gerado um duro impacto na economia, é necessário estender por mais 60 dias o estado de exceção que rege todo o território", afirma o presidente do país, Lenin Moreno, em decreto publicado nesta terça-feira, 16. 

Segundo o chefe de governo, o decreto busca, por um lado, continuar controlando a doença através de medidas excepcionais necessárias para mitigar o contágio massivo e, por outro, estabelecer mecanismos emergentes para enfrentar a recessão econômica e a crise fiscal.

De acordo com as últimas estatísticas, o número de infecções no Equador chegou nesta terça-feira a 47.943, com 621 nas últimas 24 horas, enquanto as mortes subiram para 3.970, com mais 41 confirmadas hoje.

Além dos óbitos comprovadamente provocados pelo novo coronavírus, há ainda outras 2.683 que precisam de confirmação laboratorial, mas que as autoridades sanitárias dizem que provavelmente foram causadas pelo vírus.

Somando ou não esses números, o país está no topo das estatísticas regionais de contágio por 100 mil habitantes e com uma alta gama de mortes: 8,2% de contágio - sem contar as que ainda não tiveram causa confirmada.

Somente desde 4 de maio, quando Moreno iniciou o fim da saída do confinamento, 16.062 casos foram adicionados à lista de contágio, o que representa os 50% citados, e 2.401 óbitos aos números oficiais, ou seja, 253% de alta. As chamadas mortes prováveis dobraram. /EFE

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