
14 de abril de 2017 | 10h26
QUITO - O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do Equador aprovou na noite de quinta-feira uma recontagem parcial de votos na recente disputa presidencial, em um esforço para destacar o que afirma ter sido um processo justo, depois que o candidato conservador alegou fraude.
As eleições de 2 de abril foram vencidas pelo candidato socialista, Lenín Moreno, em uma disputa apertada. A recontagem de 1.275.450 votos, que correspondem a 12% do total, ocorrerá na terça-feira em público na capital.
O conselho não revelou quais urnas serão recontadas. "Vamos abrir as urnas... para mostrar ao país a verdade. Não temos nada a esconder", disse Juan Pablo Pozo, diretor do conselho eleitoral.
Apesar de sair vitorioso, o partido de Moreno também contestou os resultados, dizendo que seu candidato teria vencido por uma margem maior que a mostrada.
Moreno, do oficialista Alianza Pais (AP, esquerda), venceu com 51,16% dos votos válidos, contra 48,84% para seu oponente Guillermo Lasso, do Creando Oportunidades (CREO, centro-direita), de acordo com o conselho eleitoral. / REUTERS e EFE
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