
05 de junho de 2018 | 06h29
CIDADE DA GUATEMALA - As equipes de resgate retomaram nesta terça-feira, 5, as buscas por sobreviventes e vítimas da potente erupção do Vulcão de Fogo na Guatemala, que deixou ao menos 69 mortos.
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"Vamos seguir até encontrarmos a última vítima, embora não saibamos o número. Vamos revisar a região quantas vezes for necessário", afirmou o diretor da Coordenadoria para a Redução de Desastres (Conred), Sergio Cabañas.
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No domingo, o Vulcão de Fogo, de 3.763 metros de altura, situado 35 km ao sudoeste da capital, registrou uma potente erupção que deixou dezenas de mortos, de acordo com o Instituto Nacional de Ciências Forenses (Inacif).
"O trabalho científico da equipe de especialistas envolve 69 pessoas mortas" pela avalanche de lodo e cinzas que destruiu várias comunidades, disse Fanuel García, diretor do Inacif, acrescentando que, até o momento, apenas 17 vítimas foram identificadas.
A erupção ainda deixou 46 feridos, prejudicou mais de 1,7 milhão de pessoas, obrigou 3.271 a saírem de suas casas e 1.887 a irem para abrigos nos departamentos de Escuintla (sul) e Sacatepéquez (oeste), que ao lado de Chimaltenango (oeste) são os mais prejudicados pela erupção.
Cabañas disse que não é possível estabelecer o número de desaparecidos. Ele afirmou que, oficialmente, tem conhecimento de apenas dois bombeiros. "O real são os dois bombeiros que desapareceram. Há corpos (no necrotério), mas os parentes não compareceram para reclamar suas vítimas", lamentou.
Ele informou que a Conred criou um espaço em seu site para que parentes e amigos publiquem os nomes dos desaparecidos. / AFP
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