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Equipes procuram 176 desaparecidos após deslizamento nos EUA

Pelo menos 14 pessoas morreram e mais de cem imóveis foram atingidos quando morro desmoronou em Oso

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Por Redação
Atualização:

Equipes de resgate procuram sobreviventes em região do deslizamento em Oso - Foto: AP

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ARLINGTON, EUA - Equipes de resgate vasculham a lama e os escombros em Oso, noroeste dos Estados Unidos, nesta terça-feira, 25, em busca de sobreviventes do deslizamento de terra do fim de semana, mas a chance de encontrar vítimas com vida é cada vez menor.

Pelo menos 14 pessoas foram declaradas mortas no acidente, mas outras 176 estão desaparecidas desde que um morro desmoronou por conta das fortes chuvas na manhã de sábado, engolindo dezenas de casas nos arredores de Oso, segundo John Lovick, gestor do condado de Snohomish.

Há temores de que uma inundação complique os trabalhos de resgate porque a água está subindo por trás da barreira de lama e entulho que se acumulou no rio Stillaguamish, perto da área do deslizamento, a cerca de 90 quilômetros de Seattle.

As autoridades esperam que o número de desaparecidos diminua, pois muita gente teria sido contabilizada duas vezes na lista ou teria demorado a avisar parentes e autoridades sobre seu paradeiro. Mais de cem imóveis foram atingidos pelo deslizamento. Oito pessoas ficaram feridas.

As equipes de resgate, que usam cães, máquinas e aeronaves, não conseguiram encontrar mais ninguém na manhã desta terça. "É um momento extremamente difícil e emotivo para as famílias e amigos daqueles que foram impactados pelo deslizamento de Oso", disse o governador do Estado de Washington, Jay Inslee, em nota.

O presidente Barack Obama pediu que todos orem pelos atingidos pelo deslizamento. "Peço que todos os americanos enviem seus pensamentos e orações para Washington e a comunidade de Oso", afirmou durante uma entrevista em Haia.

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Na segunda-feira 24, Obama assinou uma declaração de emergência ordenando que o governo federal americano forneça assistência aos esforços estaduais e locais de resgate, informou a Casa Branca./ REUTERS

 

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