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Equipes tentam conter fogo perto de laboratório nos EUA

Por AE
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Enquanto bombeiros impedem um incêndio de chegar ao principal laboratório de armas nucleares dos Estados Unidos, em Los Alamos, Novo México, e das comunidades próximas, cientistas analisam a presença de produtos químicos e materiais radiológicos no ar. Para auxiliá-los, há dezenas de monitores de ar fixos no chão, bem como um "laboratório alado" enviado pela Agência de Proteção Ambiental (EPA, pela sigla em inglês). O avião bimotor é equipado com sensores que podem coletar amostras detalhadas.O senador Tom Udall, do Novo México, pediu a ajuda da agência desde o início na monitoração da situação nas proximidades do Laboratório Nacional de Los Alamos. Funcionários da EPA disseram que o avião-laboratório deveria fazer seu primeiro voo de coleta de dados hoje. Autoridades estaduais e federais prometeram tornar público todos os dados sobre coletados. "Eu sei que as pessoas estão preocupadas com o que há na fumaça", disse Udall. Ele lembrou que o Estado, o laboratório de Los Álamos e a EPA observam de perto a qualidade do ar "de maneira que possamos assegurar às pessoas" que há várias instâncias de supervisão. O incêndio no Novo México chegou a atingir mais de 280 quilômetros quadrados na manhã de hoje, mas os bombeiros conseguiram impedir que o fogo se espalhasse para o sul, na direção do laboratório. Os moradores expressaram sua preocupação com a possibilidade de haver radiação na fumaça, caso as chamas atinjam os barris com toneladas de lixo atômico que estão enterrados na área do laboratório. Funcionários do laboratório e bombeiros disseram que não há dispersão de toxinas. Eles afirmaram estar confiantes que as chamas não chegarão ao prédio ou áreas onde o lixo atômico está armazenado. O gerente da Administração Nacional de Segurança Nuclear no local disse que avaliou as precauções e elas são suficientes. A agência supervisiona o laboratório para o Departamento de Energia. "Eu tenho 170 pessoas que validaram as medida de segurança", disse Kevin Smith.O laboratório, que emprega 15 mil pessoas, ocupa uma área de mais de 93 quilômetros quadrados e é composto por cerca de 2 mil edifícios em cerca de 50 instalações de pesquisa, além de locais de armazenagem de lixo atômico. As informações são da Associated Press.

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