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Ernesto Araújo diz que Guaidó não teve derrota na Venezuela: 'foi um avanço'

Interpretação do chanceler foi de que houve "avanço" no processo e que a pressão diplomática dos países do Grupo de Lima já fez efeito no país vizinho

Por  Daniel Weterman e Julia Lidner 
Atualização:

BRASÍLIA - O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou nesta sexta-feira, 3, que o líder opositor venezuelano Juan Guaidó não foi derrotado no último dia 30 ao convocar militares para pressionar Nicolás Maduro. A interpretação de Araújo foi de que houve "avanço" no processo e que a pressão diplomática dos países do Grupo de Lima já fez efeito no país vizinho. 

"No Grupo de Lima, hoje, nós queremos deixar muito claro o fato de que o que aconteceu no dia 30, no dia 1º, não é de forma nenhuma uma derrota desse ímpeto pela liberdade, pela democracia. Ao contrário, isso exige que a comunidade internacional continue trabalhando, como vem trabalhando", disse Araújo após participar de um almoço oferecido aos formandos do Instituto Rio Branco, no Itamaraty. 

Chanceler Ernesto Araújo discursa no Itamaraty Foto: DIDA SAMPAIO / ESTADAO

O ministro afirmou que os países que apoiam o autoproclamado presidente interino da Venezuela se esforçam para não deixar ser criada uma narrativa, "que seria falsa", de um retrocesso no processo. Ele enfatizou que houve "um avanço" e que é preciso discutir novos elementos de pressão diplomática sobre a Venezuela. 

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