12 de abril de 2010 | 19h55
A dupla acredita que pode usar o mesmo princípio legal usado na prisão do ex-ditador chileno Augusto Pinochet quando ele visitou o país em 1998. O papa estará na Grã-Bretanha entre os dias 16 e 19 de setembro, quando visitará Londres, Glasgow e Coventry, onde vai beatificar o cardeal John Henry Newman, um teólogo do século 19.
O Vaticano disse que o papa é imune a processos porque é um chefe de Estado, mas Dawkins e Hitchens afirmam que ele não poderá pedir imunidade diplomática porque, embora sua viagem seja classificada como uma visita de Estado, ele não é o chefe de um Estado reconhecido pela Organização das Nações Unidas.
Eles pediram aos advogados Geoffrey Robertson e Mark Stephens que preparem as justificativas para a ação legal. Stephens disse que uma opção para Dawkins e Hitchens é fazer um pedido de detenção ao Tribunal Penal Internacional. Dawkins, autor de "Deus: uma ilusão", disse que o papa é um homem cujo "primeiro impulso", quando descobriu-se que os padres haviam abusado de crianças, foi "encobrir o escândalo e condenar as jovens vítimas ao silêncio". As informações são da Dow Jones.
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