BRUXELAS - O chanceler espanhol, Alfonso Dastis, defendeu nesta segunda-feira, 17, que a União Europeia (UE) imponha sanções contra a Venezueka se o presidente Nicolás Maduro prosseguir com a Assembleia Nacional Constituinte marcada para o dia 30.
Segundo ele, a realização da assembleia seria um "ponto de difícil retorno. Ontem, 7,2 milhões de venezuelanos - metade do eleitorado do país - votaram em uma consulta informal organizada pela oposição, na qual 6,3 milhões de pessoas rechaçaram a Constituinte.
Segundo Dastis, as sanções devem ser individuais e específicas para que o país não chegue a uma paralisia completa de suas atividades.
"Sempre dissemos que a Constituinte não é o futuro, o futuro é cumprir a atual Constituição", disse o chanceler.
A chanceler europeia Federica Mogherini defendeu que da votação de domingo "saia uma solução para a crise na Venezuela. / EFE