30 de março de 2009 | 10h57
O acusação afirma que os acusados deram cobertura legal para a tortura de suspeitos de terrorismo na Baía de Guantánamo, em Cuba, ao dizer que os Estados Unidos poderiam ignorar as Convenções de Genebra e adotar uma definição bastante estreita de tortura. A acusação também recai sobre David Addington, ex-chefe de gabinete do então vice-presidente norte-americano Dick Cheney, e os funcionários do departamento da Justiça John Yoo e Jay S. Bybee, além do advogado do Pentágono William Haynes.
A lei espanhola permite às cortes locais jurisdição além de suas fronteiras em casos de tortura ou crimes de guerra, baseando-se na doutrina chamada Justiça Universal. O governo, porém, disse recentemente que almeja limitar o escopo dessas iniciativas. O único dos acusados a se pronunciar sobre o caso foi Feith, que no sábado disse que as acusações "não faziam sentido". Os promotores agora devem decidir se recomendam uma investigação completa.
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