26 de maio de 2011 | 10h50
"A Espanha tem o mesmo a dizer nisso que outros governos europeus", acrescentou o funcionário. "Claro que todos somos a favor de um cessar-fogo na Líbia, mas para isso é preciso haver uma série de condições, circunstâncias políticas." O premiê enviou a mensagem a Madri, segundo o funcionário.
Também hoje, a União Africana (UA) pediu o fim dos ataques aéreos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na Líbia, a fim de abrir caminho para uma solução política para o conflito. O mais graduado funcionário da UA para assuntos de segurança, Ramtane Lamamra, disse que esse pedido estará em um comunicado a ser divulgado por líderes do grupo africano.
A Líbia vive uma crise há meses, com protestos pelo fim do governo de Muamar Kadafi e confrontos com centenas de mortes. A Otan tem atacado posições no país, amparada por uma resolução do Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) pela proteção de civis. Há um confronto entre rebeldes, sediados em Benghazi, e as forças oficiais que ainda controlam Trípoli, a capital. Nas últimas semanas, porém, o quadro na disputa militar é de impasse e Kadafi se recusa a renunciar. As informações são da Dow Jones.
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