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Espanha ultrapassa marca dos 15 mil mortos, mas vê redução no número diário de óbitos

Autoridades apontam que o pico da pandemia já passou, mas primeiro-ministro fala em "não baixar a guarda"; Congresso deve ampliar regras de isolamento social até 25 de abril

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Por Redação
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MADRI - A Espanha comunicou a diminuição do número diário de mortos por covid-19 no país nesta quinta-feira, 9. De acordo com o ministério da Saúde espanhol, 683 pessoas morreram em decorrência do novo coronavírus nas últimas 24 horas, número inferior ao registrado na quarta-feira, quando 757 óbitos foram constatados.

Apesar da redução do número diário, o país ibérico superou a marca das 15 mil mortes durante a pandemia. Com a última atualização dos dados, agora são 15.238 óbitos.

Habitantes de Madri mantém distanciamento social em fila de supermercado; região é a mais afetada pelo vírus na Espanha. Foto: REUTERS/Sergio Perez

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A contagem de novos contágios por dia também apresentou queda, com o número total de diagnósticos chegando a 152.446. Contudo, mesmo com a redução, ainda há mais casos novos da doença por dia do que pacientes recuperados. Desde o início da pandemia, 52.165 pessoas se curaram da covid-19 no país.

Autoridades de saúde destacam há dias que a Espanha já superou o chamado "pico de contágios", no entanto, seguem pedindo que a população mantenha as medidas de distanciamento social para poder achatar a curva da epidemia.

"Nossa prioridade agora é não retroceder, não voltar, sob nenhuma hipótese, ao ponto de partida, não baixar a guarda", afirmou o primeiro-ministro do país, Pedro Sánchez, durante um debate no Congresso para prorrogar as normas de isolamento social até o fim de abril.

Desde o dia 14 de março, os quase 47 milhões de espanhóis estão sem sair de casa, exceto para trabalhar ou realizar atividades básicas, como comprar comida e medicamentos. Além disso, desde 30 de março foram paralisadas todas as atividades econômicas consideradas não-essenciais. A expectativa é que o Congresso espanhol amplie a quarentena até 25 de abril. /AFP

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