PUBLICIDADE

Especialistas criticam dureza das leis antiterror

Por Agencia Estado
Atualização:

Dezessete especialistas em direitos humanos da ONU uniram-se nesta segunda-feira para expressar preocupação com as mudanças nas leis e nas normas de segurança a partir dos ataques terroristas de 11 de setembro contra os Estados Unidos. "Deploramos as violações dos direitos humanos e medidas que atinjam particularmente grupos tais como de defensores dos direitos humanos, migrantes, candidatos a asilo e refúgio, religiosos e minorias étnicas, ativistas políticos e a mídia", afirmaram os especialistas em um comunicado. Eles disseram que os países deveriam lembrar-se de que a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os mesmos direitos, "sem distinções de qualquer tipo, tais como raça, cor, sexo, língua, religião, política ou opiniões diversas, origem social, propriedade, nascimento ou outros status". O grupo defendeu também que os países limitem as medidas ao mínimo requerido pela situação. Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha estão entre os países que endureceram as leis antiterroristas, levando alguns defensores dos direitos humanos a atacar as novas legislações como discriminatórias contra estrangeiros e particularmente por colocar em risco o pedido de asilo e refúgio. Leia o especial

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.