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Estádio da Copa América é símbolo de escândalos

Por Renata Miranda
Atualização:

Em Barinas, o Estádio Agustín Tovar de la Carolina é tido pela oposição como um dos principais símbolos do esquema de corrupção do governo. ''Irregularidades na reforma do estádio é a mais grave acusação contra Argenis, irmão do presidente'', afirmou o opositor Rafael Simón Jiménez. Argenis presidiu o comitê organizador da Copa América de futebol de 2007, e teve sua gestão posta sob suspeita em razão, principalmente do alto custo da reforma do ''La Carolina''. A obra, que recebeu financiamento público, foi sede de uma das partidas da copa (à tarde, porque o sistema de iluminação não estava pronto), mas até hoje não foi concluída. Um decreto de ''emergência esportiva'' permitiu entregar sem licitação a responsabilidade do projeto à empresa Procica, que se beneficiou do contrato de US$ 19 milhões. Após um ano de trabalho, o custo da obra foi revisto para US$ 61 milhões. A oposição estimou o superfaturamento em 40% - cálculo feito com base na obra do Estádio Monumental de Maturín, o maior construído para a copa, ao custo de US$ 70 milhões.

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