16 de janeiro de 2013 | 02h01
O projeto legislativo havia sido aprovado na noite de segunda-feira pelo Senado estadual, de maioria republicana, antes de ser votado na Câmara dos Deputados de Nova York, que é dominada por democratas. Cuomo, também democrata, pressionou ambas as Casas pela aprovação da lei após a matança na escola de Sandy Hook, em que 20 crianças e 6 adultos foram assassinados.
A legislação amplia a proibição já existente para fuzis de assalto e passa a abranger armas semiautomáticas que tenham elementos de uso militar, além de limitar a sete cartuchos a capacidade dos carregadores vendidos no Estado. Um novo registro de todos os revólveres e pistolas em posse dos cidadãos será exigido.
A nova lei prevê que os profissionais de saúde terão a obrigação de relatar às autoridades a existência de pacientes potencialmente perigosos, para ações contra o acesso a armas. Instrumentos legais para que cidadãos que ofereçam perigo aos demais, assim como para si mesmos, também estão previstas.
A prisão perpétua sem direito à liberdade condicional para assassinos de prestadores de primeiros socorros também está prevista na lei - uma reação às mortes de dois bombeiros emboscados por um incendiário no Natal, duas semanas após o massacre em Connecticut.
"Acredito que esse seja o mais amplo pacote (legislativo) no país. A maioria (dos artigos da lei) é senso comum. Infelizmente, o senso comum nos escapou por muitos anos em relação a esse assunto", disse Cuomo, explicando que caçadores e atiradores esportivos não serão regulados pela nova legislação. / REUTERS
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