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Estado Islâmico divulga vídeo apresentado por refém britânico

John Cantlie aparece em programa gravado em lugares controlados pelos radicais na Província de Alepo, como a cidade de Al-Bab

Atualização:

O Estado Islâmico divulgou nesta segunda-feira, 9, um vídeo intitulado Por Dentro de Alepo, que é apresentado pelo refém britânico John Cantlie.

Na gravação, cuja autenticidade não pôde ser comprovada, Cantlie aparece em programa gravado em lugares controlados pelo EI na Província de Alepo, como a cidade de Al-Bab.

Cantlie apareceu em uma série de vídeos semelhantes divulgados pelo grupo radical, um dos últimos gravado na cidade síria de Kobane.

John Cantlie, refém britânico do Estado Islâmico, que apresenta vídeo sobre Alepo, na Síria Foto: SITE / Reprodução

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O jornalista percorre áreas de Alepo destruídas por "aviões de (Bashar) Assad e, agora, pelos dos Estados Unidos".

Em Al-Bab, ele aparece minutos após um bombardeio em uma rua, onde o EI assegura que aviões não tripulados americanos atacaram.

Cantlie também aparece em uma escola do EI, na sala de espera de um tribunal islâmico dos jihadistas, em trincheiras em Ajtarin e em um posto de informação dos extremistas.

Além disso, conversa com seguidores do EI, entre eles um que fala francês e reitera a chamada dos radicais aos muçulmanos na França e na Europa para que realizem ataques, concretamente de "lobos solitários", e emigrem aos territórios sob controle dos extremistas.

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Ao longo da gravação, transmitida pela produtora dos radicais Al-Hayat e com 12 minutos de duração, o EI, usando a voz de Cantlie, critica os bombardeios da coalizão internacional liderada pelos EUA e faz propaganda do "califado" proclamado pelos jihadistas em áreas da Síria e do Iraque sob seu controle.

O jornalista freelance, natural do condado de Surrey (sudeste da Inglaterra), trabalhou para vários meios de comunicação britânicos, entre eles os dominicais The Sunday Telegraph e The Sunday Times e foi sequestrado em novembro de 2012.

Desde agosto, o EI supostamente decapitou os reféns americanos James Foley, Steven Sotloff e Peter Kassig, assim como os britânicos David Haines e Alan Henning, e os japoneses Kenji Goto e Haruna Yukawa.

Na semana passada, os jihadistas publicaram um vídeo no qual supostamente queimavam vivo o piloto jordaniano Moaz al-Kasasbeh e transmitiram um comunicado no qual afirmaram que a refém americana Kayla Müller teria morrido em Raqqa por um bombardeio da coalizão. / EFE

 

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