PUBLICIDADE

Estado Islâmico diz em vídeo ter decapitado refém norte-americano

Vídeo divulgado na internet não exibe a decapitação, e sim homem mascarado com uma cabeça coberta de sangue próxima aos pés

Por Omar Fahmy , Lin Noueihed e Mariam Karouny
Atualização:

Militantes do Estado Islâmico que combatem no Iraque e na Síria afirmaram em vídeo distribuído pela Internet que eles haviam decapitado o refém norte-americano Peter Kassig. O vídeo não exibe o suposto ato, e sim um homem mascarado com, junto aos pés, uma cabeça decapitada coberta de sangue. Falando em inglês, com um sotaque britânico, o homem diz: “Este é Peter Edward Kassig, um cidadão dos Estados Unidos”.

Foto divulgada pela família de Peter Kassig Foto: Arquivo da família/Divulgação

PUBLICIDADE

A Reuters não teve como verificar imediatamente a autenticidade do vídeo, distribuído por um site extremista e por contas do Twitter usadas pelo Estado Islâmico.

Kassig, de 26 anos, de Indiana, é também conhecido como Abdul-Rahman, nome que ele adotou depois da sua conversão ao Islã em cativeiro.

Os pais de Kassig disseram, por intermédio de um porta-voz, que o filho foi feito refém no caminho para a cidade de Deir al-Zor, no leste da Síria, em 1º de outubro de 2013.

Ex-soldado, Kassig, segundo a família, realizava trabalho humanitário para a Special Emergency Response and Assistance, uma organização fundada em 2012 para ajudar refugiados sírios.

Caso confirmada, a decapitação de Kassig seria o quinto assassinato do tipo de um ocidental pelo Estado Islâmico, depois das mortes de dois jornalistas norte-americanos e dois agentes humanitários britânicos.

Numa aparente referência aos testemunhos sobre Kassig por outros reféns, colegas de cativeiro, o homem mascarado disse: “Peter, que lutou contra os muçulmanos no Iraque enquanto servia como soldado do Exército norte-americano, não tem muito a dizer. Os seus colegas de prisão já falaram por ele”.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.