11 de fevereiro de 2015 | 18h50
WASHINGTON - Após enviar ao Congresso um pedido de autorização para uso da força militar na campanha contra o Estado Islâmico, o presidente Barack Obama defendeu a iniciativa e afirmou que os EUA não serão arrastados para mais uma guerra em solo no Oriente Médio. Segundo ele, isso não será necessário para derrotar o Estado Islâmico (EI). "O Isis está na defensiva. O Isis vai perder", declarou o presidente em um pronunciamento na Casa Branca nesta quarta-feira, 11, usando o nome que o governo americano se refere ao Estado Islâmico.
Obama defendeu ainda a campanha internacional da qual participam mais de 60 países para combater o grupo extremista desde o ano passado. O presidente disse que mais 2 mil bombardeios aéreos das forças aliadas atingiram os terroristas. "Destruímos seus comandos e controles, suas linhas de abastecimento. Destruímos suas posições de combate, seus tanques e veículos, suas barricadas e campos de treinamento", afirmou.
De acordo com o texto, Obama também quer revogar a medida de 2002 que autorizou a guerra no Iraque, mas sua proposta mantém em vigor uma autorização de 2001, aprovada pouco depois dos ataques do 11 de Setembro, para uma campanha contra a Al-Qaeda e suas afiliadas. No entanto, em seu pronunciamento, o presidente explicou que a resolução terá validade de três anos e caberá ao próximo presidente dos EUA decidir se será necessária sua ampliação.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.