Estado Islâmico tem material para construir bomba suja, diz jornal

Diário britânico The Independent cita relatório do governo da Austrália ao afirma que jihadistas já tem capacidade de criar arma de destruição em massa; bombardeio mata 100 militantes em Nínive

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LONDRES - De acordo com o jornal britânico The Independent, o Estado Islâmico (EI) já tem material radioativo suficiente, roubados de instalações que estavam sob controle dos governo de Iraque e Síria, para construir uma bomba suja - uma arma radioativa, mas não nuclear. A matéria do diário cita informações de inteligência obtidas pelo governo australiano.

Na última edição de sua revista de propaganda divulgada na internet, o EI declarou que entre suas ambições está a capacidade de desenvolver armas de destruição em massa. Recentemente, o governo indiano manifestou sua preocupação também com a possibilidade de os extremistas comprarem uma arma nuclear do Paquistão.

Um homem-bomba se explodiu do lado de fora de um banco, matando ao menos 34 pessoas e ferindo outras 125 - Na foto, partidários dp EIexibem bandeiras dos jihadistas Foto: AP

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O Independent diz ainda que a chanceler da Austrália, Julie Bishop, e a Otan expressão suas preocupações em relação ao material radioativo que o EI roubou de centros de pesquisa e de hospitais nos dois principais territórios onde o grupo opera.

Em entrevista ao jornal The Australia, Julie disse que o governo utilizou relatórios do Departamento de Defesa da Austrália, além de material de inteligência compartilhado por outros países.

Bombardeio. Um ataque da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos contra um comboio do EI nesta quinta-feira deixou uma centena de mortos e feridos nas fileiras dos radicais na Província de Nínive, no norte do Iraque.

O presidente do comitê de segurança de Nínive, Mohammed Bayati, explicou que a caravana era composta por veículos blindados e 4x4, equipados com metralhadoras e outras armas de diferentes calibres. Os jihadistas se deslocavam nesse comboio da região de Sinjar para a de Al Jazeera, 120 quilômetros a oeste de Mossul, capital de Nínive. / EFE

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