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Estados Unidos enviarão embaixador a Mianmar em resposta a reformas

Segundo Hillary Clinton, Washington responderá 'ação com ação' e se aproximará do país asiático

Atualização:

WASHINGTON - A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse nesta sexta-feira, 13, que os Estados Unidos enviarão um embaixador a Mianmar como resposta às libertações de prisioneiros políticos e outras reformas promovidas pelos país asiático.

 

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A decisão de diplomata foi anunciada depois que o presidente de Mianmar, Thein Sein, decretou o perdão e a libertação de 651 detentos, incluindo importante figuras políticas. Por comunicado, o presidente americano, Barack Obama, descrever a medida como "um passo substancial na direção das reformas democráticas".

 

A decisão dos EUA ocorre após a visita realizada por Hillary a Mianmar em dezembro para encorajar uma maior abertura do país. Washington iniciou uma política de maior presença na Ásia e está se aproximando de Mianmar. "Como eu disse em dezembro, os Estados Unidos responderão ação com ação. Com base nos passos que demos até agora, vamos começar", disse a secretária.

 

O funcionário de mais alto nível diplomáticos dos Estados Unidos em Mianmar tem sido um encarregado dos assuntos relativos ao país. Washington reduziu sua representação em 1990, quando a o partido da líder da oposição Aung San Suu Kyi venceu as eleições, mas foi impedido de chegar ao poder pelos militares. Nos EUA, Mianmar também não tem um embaixador.

 

Os Estados Unidos mantêm duras sanções políticas e econômicas contra Mianmar. As medidas restringem o comércio, investimento e ajuda externa. Autoridades disseram que as restrições só poderiam ser suspensas após uma série de reformas que já aconteceram. 

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