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Estados Unidos não pretendem suavizar política contra Cuba

No entanto, financeiras americanas pressionam para que sanções sejam liberadas

Por Agencia Estado
Atualização:

Os Estados Unidos não pretendem suavizar sua política em relação a Cuba mesmo após a era de Fidel Castro, disse o secretário do Comércio americano, Carlos Gutierrez, nesta terça-feira, 20, embora pressão de membros do Congresso e financeiras do país. "Não é hora de diminuir as restrições", disse Gutierrez em uma entrevista com a agência de notícias Associated Press sobre um discurso que será realizado nesta quarta-feira, 21, a financeiras sobre a política realizada com Cuba. A doença de Fidel Castro e o domínio dos democratas no Congresso gerou o interesse no recuo de medidas políticas que proibiam o embargo contra Cuba, que dura 45 anos. "Há uma aproximação entre investidores americanos e comunidades agrícolas de Cuba", disse Jake Colvi, diretor da USA*Engage, grupo que se opõe ao uso de sanções econômicas como medida política. Ele falou em um Fórum sobre Cuba em janeiro. O democrata Charles Rangel, de Nova York e o republicano Jeff Flake, do Arizona, iniciaram um projeto de lei que visa suavizar as restrições em viagens de americanos para Cuba. "Com o governo cubano tendo nova forma, não podemos dar ao novo líder as mesmas desculpas que fazíamos ao antigo", disse Flake. Gutierrez disse que Castro tentou culpar os Estados Unidos pelos problemas econômicos de Cuba. "Isto não sobre a política americana, mas sim sobre a política cubana", disse Gutierrez. "Não há nenhum indício que mostre que Raul Castro é reformista". Gutierrez nasceu em Havana e deixou Cuba aos seis anos de idade, rumo à Flórida. Atualmente, aos 53, ele se uniu ao gabinete de George W. Bush depois de ser um chairman e CEO da empresa Kellogg.

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