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Estados Unidos recomendam que americanos não viajem à Venezuela

Departamento de Estado elevou seu nível de alerta de 3 para 4, citando 'crime, agitação civil, infra-estrutura de saúde precária', e alertando que o país 'tem capacidade limitada para ajudar cidadãos americanos na Venezuela'

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Por Redação
Atualização:

Os Estados Unidos recomendaram aos cidadãos americanos que evitem viajar para a Venezuela. Em um comunicado emitido nesta terça-feira,29, o Departamento de Estado afirma que o país vive em uma crise profunda, e viajar ao país pode ser arriscado. “Não viaje à Venezuela por causa de crime, agitação social, infra-estrutura de saúde deficiente e prisões e detenções arbitrárias de cidadãos americanos”, disse o Departamento de Estado no comunicado.

Guaidó se declarou presidente na quarta-feira, na maior marcha contra Maduro desde 2017 Foto: Federico PARRA / AFP

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Ao elevar seu nível de alerta de 3 para 4, o Departamento de Estado observou que o crime violento é comum, a escassez de alimentos e médicos é desenfreada e as manifestações espontâneas "tipicamente provocam uma forte resposta policial e de segurança".

Citando "crime, agitação civil, infra-estrutura de saúde precária e prisão e detenção arbitrária de cidadãos dos EUA", o alerta do Departamento de Estado avisa que o governo dos EUA tem capacidade limitada para ajudar cidadãos americanos na Venezuela.

O alerta surge em meio a uma crise política e econômica crescente na Venezuela. A administração Trump está pressionando pela derrubada do presidente Nicolás Maduro e reconheceu Juan Guaidó, presidente da Assembléia Nacional, liderada pela oposição, como o presidente interino do país.

Manifestantes anti-Maduro tomaram as ruas em meio a uma onda de violência e a repressão do governo contra a oposição. As Nações Unidas dizem que pelo menos 20 pessoas foram mortas, supostamente baleadas por agentes de segurança controlados por Maduro ou por outras forças pró-governo.

A chefe de direitos humanos da ONU, Michelle Bachelet, alertou na sexta-feira que a situação na Venezuela poderia "sair rapidamente do controle com conseqüências catastróficas"./ AFP e W.POST

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